Empresas utilizam estratégia de arquitetura de Nuvem híbrida para maximizar os negócios e conseguir vantagem competitiva

São Paulo, SP 25/5/2021 – Atualmente, apenas 25% das operações de negócio estão hospedadas em Nuvem, mas em crescimento

Pesquisa da IDG Research mostra que, em média, o volume de dados em uma empresa cresce a uma taxa superior a 60% por mês, necessitando de uma estrutura flexível

Uma forte tendência no mercado de Tecnologia da Informação (TI) para as organizações é a distribuição de recursos de Nuvem com infraestrutura descentralizada e suporte de transferência para provedores de serviços de Cloud, segundo o estudo da Gartner, empresa de consultoria na área de tecnologia. De acordo com o levantamento, os gastos mundiais com a Nuvem Pública devem aumentar 18%, de US$ 257,5 bilhões, em 2020, para US$ 304,9, em 2021.

Com o crescimento acelerado tecnológico, as empresas estão buscando cada vez mais estratégias em infraestrutura de TI para atender as necessidades dos negócios, com a maximização de retorno de investimentos e posicionamento em vantagem competitiva no mercado econômico, informa Armando Luís de Oliveira, graduado em engenharia da computação.  

“Nesse cenário, a decisão por uma estratégia de arquitetura de Tecnologia da Informação híbrida, na qual o Data Center adota um provedor de Nuvem ou múltiplos provedores de Nuvem – arquitetura híbrida multicloud, faz com que amplie os benefícios dos investimentos, independentemente do tamanho da empresa ou da indústria em que estão inseridas”, declara Armando. 

Um desses benefícios, diz o engenheiro de TI, é quando se utiliza a vida útil remanescente dos recursos computacionais do Data Center para acomodar operações críticas como, por exemplo, dos sistemas de gestão de linha de produção para indústrias. Enquanto isso, os sistemas não críticos são modernizados se beneficiando da vantagem que é hospedar uma solução na Nuvem, oferecendo flexibilidade e elasticidade (exemplo: e-commerce) e novas soluções criadas e, totalmente, orientadas na Nuvem (exemplo: assistentes virtuais para instituições financeiras).

“Cria-se, assim, uma estratégia que une otimização dos investimentos e uma completa adequação tecnológica, agregada à força de trabalho”, afirma Oliveira, pós-graduado em administração de empresas, com 11 anos de experiência em gestão estratégia de outsourcing, administração de banco de dados, gestão de ativos e customer success. 

Consoante o estudo da Gartner, as vantagens do armazenamento em Nuvem vão desde a redução de custos com hardwares e softwares, segurança de armazenamento de dados até a possibilidade de trabalho remoto e a prestação de serviços de forma mais rápida e ágil. O estudo alerta que as empresas que não utilizam cloud estão com sério risco de sumir.

Conforme o especialista, a empresa que optar por múltiplos fornecedores de Nuvem constrói uma arquitetura multicloud, que além dos benefícios da estrutura maximizará uma maior disponibilidade dos serviços. Com isso, em caso de falha de um provedor os negócios não serão impactados e os clientes poderão continuar tendo acesso aos produtos e serviços, pois, as operações continuarão por outro provedor de Cloud. “À medida que as empresas adotam a Nuvem, elas ganham mais conhecimento e segurança necessária para mover as operações mais críticas de seu negócio (do Data Center à Nuvem), enquanto os recursos do Data Center ainda atendem aos requisitos de negócio, antes de novos investimentos”, explica Oliveira.

De acordo com a IDC Brasil, os investimentos em plataformas de Nuvem no país devem atingir cerca de US$ 3 bilhões até dezembro de 2021, uma evolução de 46,5% em relação a 2020. Segundo a consultoria Gartner, os investimentos com a computação em Nuvem devem representar cerca de 14,2% do mercado de tecnologia da informação até 2024. 

“O mundo está cada vez mais volátil e dinâmico ao mesmo tempo, a transformação digital das empresas não ocorre da noite para o dia. Atualmente, apenas 25% das operações de negócio estão hospedadas em Nuvem, mas em crescimento. A estratégia híbrida multicloud definida com base nos desafios de negócio de hoje, e preparada para os desafios de negócio de amanhã, consolidam os benefícios dos investimentos já realizados no Data Center com as vantagens da Nuvem”, conclui Armando Oliveira, com experiência desenvolvida nas áreas de Tecnologia da Informação e gestão de pessoas no mercado de TI para diferentes indústrias: varejo, indústria, alimentação, construção, saúde, farmacêutica, transporte e banco e serviços financeiros.

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