Somos plenamente conscientes daquilo que nos move, mas temos consciência do que de fato nos sustenta?
Por Adriana Martins, consultora para marketing estratégico na BRG Brasil
Sustentar, no sentido de prover, é o ato de cuidar, nutrir e garantir condições básicas para a sobrevivência. Portanto, sustentabilidade é o que nossos pais fizeram por nós, do minuto em que nascemos, nos alimentando, protegendo e fornecendo os subsídios necessários ao nosso desenvolvimento.
Dessa forma, o planeta Terra é a nossa “Supermãe”, com sua natureza e biodiversidade incríveis, provendo aos seus filhos, sem distinção, satisfazendo seus desejos e inúmeros caprichos.
E nós, humanos, somos os que mais abusamos dessa generosidade, consumindo recursos limitados muito além do que precisamos, a ponto de inviabilizar a subsistência, muito em breve, da nossa, e de outras espécies.
E como toda boa mãe, essa Terra vai nos fornecendo tudo o que pode, por mais esgotada que esteja, mesmo sabendo que somos mimados e que não nos contentamos com as mesmas coisas por muito tempo.
Somos também os filhos mais desperdiçados, que não valorizam sacrifícios e que consomem inconscientemente, degradando o meio ambiente, descartando ao invés de reciclar, substituindo ao invés de consertar, jogando fora ao invés de doar, sucateando ao invés de reaproveitar, aniquilando ao invés de perpetuar.
E com esse comportamento egoísta, seguimos desmatando, poluindo solo, água e ar, em uma velocidade muito maior do que a nossa mãe natureza consegue regenerar. Não sendo mais possível reverter, temos que repensar o daqui em diante, sobre que tipo de planeta queremos deixar para as gerações futuras.
Cultivando atitudes mais sustentáveis em nosso dia-a-dia, expandindo-as para o nosso círculo familiar, comunidade, empresa, seus fornecedores, funcionários e clientes, podemos instigar uma mudança de comportamento exponencial (e emergencial), a fim de promover uma economia mais circular.
Não sendo mais possível reverter, temos que repensar o daqui em diante, sobre que tipo de planeta queremos deixar para as gerações futuras
Somente o despertar dessa consciência coletiva para a sustentabilidade poderá fazer diferença daqui para frente; e apenas educando filhos e alunos desde cedo pelo exemplo, com atitudes voltadas para a redução do ritmo de desgaste ambiental, estaremos semeando um futuro realmente viável para eles.
Já as organizações, por meio de suas marcas e da influência que exercem sobre seus consumidores, podem impactar de forma ainda mais significativa em prol do consumo consciente, inovando no design de seus produtos, aumentando sua durabilidade, incentivando comportamentos responsáveis de uso, conserto, substituição de peças, oferecendo o recolhimento na troca para o reaproveitamento, descarte apropriado ou reciclagem das partes.
E já que as marcas têm o poder de encantar seus clientes, porque não aconselhar como a sábia Raposa, em “O Pequeno Príncipe”, e serem elas também responsáveis pelo que cativam?
Educar os consumidores para a sustentabilidade, recompensá-los pela preferência por refil ou granel, pelo retorno de embalagens entre outras iniciativas, pode elevar a relação com a marca a um outro patamar, o do inconsciente, engajamento e do compartilhamento de causa.
Só assim, indivíduos e sociedade, imbuídos do propósito de (auto) preservação, estarão plenamente conscientes não somente daquilo que os move, mas do que de fato os sustenta. Sem preservação não há sustentabilidade; sem sustentabilidade não há desenvolvimento, e sem ele, logo não haverá vida no planeta na forma como a conhecemos.
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