Dino

As vacinas necessárias para o mundo corporativo

14/4/2021 –

A corrida pela imunização precisa ser pensada de forma global com ações regionais, inclusive porque, se as pessoas forem imunizadas e as famílias não, o risco permanece

O estudo global Edelman Trust Barometer 2020 revela que o nível de confiança subiu em todas as instituições no Brasil. Considerando o público total, a confiança aumentou 9 pontos no Governo (agora com 37%); 6 nas Empresas (64%); 3 na Mídia (44%) e 2 nas ONGs (59%). Com isso, o índice geral (51) saltou 5 pontos, tirando os brasileiros da condição de “desconfiados” e os posicionando como “neutros”

Através da confiança adquirida, o mundo corporativo tem um papel muito importante para a transformação e a evolução da sociedade. Desta forma, enxerga-se que as empresas têm o dever de fazer parte da solução das vacinas e de tantas outras iniciativas que transformam para melhor a nossa sociedade.

Em um mundo tão diverso, no qual há um esforço para reescrever a história da inclusão por meio de ações afirmativas em prol da equidade de oportunidades para todas as pessoas, as empresas precisam agora colaborar com a operação de imunização contra a covid-19. Elas podem e devem contribuir acelerando o processo com recursos econômicos e estruturas logísticas. Devem informar e esclarecer os benefícios da vacina para o máximo de pessoas: colaboradores, familiares e toda a cadeia produtiva que as cerca; empregar todo o esforço coletivo para que a maior parte da população seja vacinada o mais rápido possível e, assim, restabelecer a liberdade de ir e vir, um retorno seguro ao convívio social e ao trabalho, para todas as pessoas.

A corrida pela imunização precisa ser pensada de forma global com ações regionais, inclusive porque, se as pessoas forem imunizadas e as famílias não, o risco permanece.

Só em termos de doenças, com as vacinas já se consegue eliminar ou reduzir cerca de 25 doenças fatais, como poliomielite, tétano, rubéola, sarampo, febre amarela e hepatite B, entre outras, porque também houve campanhas sérias, amplas e apoiadas por todos.

“Seja muito bem-vinda, vacina contra a covid-19! Obrigado a toda a comunidade de cientistas envolvida em mais este esforço bem-sucedido da ciência”, afirma Ronaldo Ferreira Júnior, CEO da um.a.

Essa é a prova real e o reconhecimento de todo o trabalho de especialistas, dos profissionais que estão no lugar certo, fazendo a coisa certa. Um grande presente a todos, que se pode ter o conforto de apenas estender o braço para ser agraciados com tamanho bem.

Seria possível criar vacinas para tantos outros males que atingem as pessoas todos os dias? Uma vacina que fosse capaz de estancar a fome com uma simples gotinha, combater o preconceito a partir de uma picada relâmpago, proteger as pessoas do bullying e do assédio que causam tanta dor? Uma vacina que eliminasse o racismo, o machismo, a violência doméstica, males ainda tão comuns no Brasil, a vitimar mulheres e crianças.

Por essas e outras razões, é necessário fazer parte da solução, para se vacinar e influenciar positivamente as pessoas próximas. O risco é praticamente zero. Evitar contaminar outras pessoas, inclusive as mais próximas em nível de convivência. Isso tende a reduzir de maneira significativa as chances de ficar doente ou de precisar ir ao hospital.

*Ronaldo Ferreira Júnior é conselheiro da Ampro – Associação das Agências de Live Marketing, CEO da um.a #diversidadeCriativa, empresa especializada em eventos, campanhas de incentivo e trade, e sócio-fundador com a Pearson Educacional do programa de capacitação MDI – Mestre Diversidade Inclusiva. uma@nbpress.com

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