São Paulo, SP 9/12/2020 – Para ser um bom negócio, um depósito de gás precisa de uma gestão focada nos aspectos administrativos e financeiros, bem como no controle de estoque.
Mesmo em períodos de crise, o setor de depósito de gás mantém consumo e chama atenção pela estabilidade e crescimento.
Presente em todos os 5.570 municípios brasileiros, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e utilizado por 98% da população, o gás de cozinha é um produto de grande relevância para as famílias. Estatísticas como essas exemplificam o porquê o setor de depósito de gás atrai atenções dos investidores, mesmo em tempos de crises como a que o país atravessa em função da pandemia desencadeada pelo novo coronavírus.
O consumo necessário e a demanda constante evitam o desequilíbrio da lei da oferta e demanda, o que torna o mercado de gás de cozinha, também classificado como Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), sólido e lucrativo. Investir neste segmento pode não ser a primeira ideia dos investidores, mas, certamente, passará pela cabeça de quem deseja empreender e ter sucesso com o negócio.
Contudo, o mercado de gás de cozinha não é tão simples como outros ramos da economia. Para fazer parte deste setor, o investidor terá de estudar o ramo, suas peculiaridades e desafios, pois a competitividade é alta, além de ter paciência para cumprir os processos burocráticos de regularização da empresa, afinal, o gás é um produto inflamável e perigoso, que não pode ser comercializado de qualquer forma.
Para Felippe Ferreira, fundador da plataforma meuBiZ , especializada em anúncios de compra e venda de empresas , entre os principais desafios dos investidores do mercado de gás de cozinha está a gestão do negócio. Isso porque, na visão dele, não adianta apenas ter um bom produto por um preço acessível, é necessário saber gerenciar o estabelecimento, evitando ruptura do estoque e garantindo a estabilidade das vendas. “Para ser um bom negócio , um depósito de gás precisa de uma gestão focada nos aspectos administrativos e financeiros, bem como no controle de estoque do botijão de gás e no comportamento do mercado.”, destaca Felippe.
Diante de um consumidor cada vez mais exigente, a revenda de gás terá de ofertar um leque de serviços completo, que vai além da comercialização do produto. Neste caso, o especialista cita, como exemplo, a prestação do serviço de assistência técnica, o que aumenta a possibilidade de fidelizar o cliente.
Antes da gestão, no entanto, Ferreira alerta para um ponto muito importante, a escolha de um bom fornecedor. Definir qual será a distribuidora de gás é essencial para o sucesso do empreendimento. Questões envolvendo assuntos financeiros como margem de lucro e rentabilidade devem ser debatidos com bastante cautela e, mais uma vez, chama atenção para fatores que devem ir além do dinheiro.
O investidor não pode ficar preso às finanças e deve avaliar se a distribuidora tem credibilidade junto ao mercado consumidor, se oferece treinamento e assessoria aos parceiros. “Tais necessidades precisam estar alinhadas com uma política de preços competitivos e excelência no atendimento aos clientes para que se torne um bom negócio para empreender.”, defende Felippe.
Atentando-se para esses pontos e fazendo uma boa leitura do mercado, o empreendedor terá boas chances de sucesso ao investir no setor de depósito de gás, podendo, inclusive, encontrar empresas à venda pela internet. Isso facilita a entrada no segmento e evita parte da burocracia exigida em relação a quem começa do zero.
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