Profissional de saúde destaca a importância do ambiente domiciliar na assistência paliativa

Belo Horizonte, MG 9/10/2020 – Mais do que lidar com sintomas físicos, os cuidados paliativos trazem esperança e alívio

Levantamento mostra que menos de 10% dos hospitais brasileiros oferecem equipe dedicada aos cuidados paliativos

O Dia Mundial de Cuidados Paliativos é celebrado no segundo sábado de outubro. Neste ano, no dia 10, a data reforça a importância de tratamentos cada vez mais humanizados, inclusive com a possibilidade de assistência domiciliar. A modalidade ainda representa um grande desafio no Brasil, principalmente em decorrência do aspecto cultural, que associa os cuidados paliativos ao fim da vida. Um levantamento feito pela Academia Nacional de Cuidados Paliativos (ANCP) mostra que menos de 10% dos hospitais brasileiros oferecem uma equipe dedicada a essa atividade.

Os cuidados paliativos são oferecidos por uma equipe multidisciplinar de forma personalizada, com atenção ativa e acompanhamento no melhor local para o paciente, inclusive, no conforto de sua própria casa. A enfermeira Lívia Nishimura, pós-graduada em saúde pública e gestora do Contigo —programa gratuito de cuidados paliativos da operadora de saúde Vitallis—, considera a assistência em ambiente domiciliar uma importante aliada. “O acompanhamento em casa permite que os pacientes continuem em seu contexto familiar e social, com a atenção especializada para oferecer suporte e orientações aos familiares e cuidadores, evitando, assim, internações desnecessárias”, afirma.

A atuação multidisciplinar, portanto, tem como finalidade melhorar o conforto físico do paciente e diminuir a dor e o mal-estar causados pela doença. “Não é sobre morrer, mas como viver da melhor forma. A possibilidade de escolher passar por esse processo em casa possibilita melhora na qualidade de vida do paciente. Mais do que lidar com sintomas físicos, os cuidados paliativos trazem esperança e alívio”, afirma Lívia. Na prática, as ações, em vez de restringirem o atendimento somente ao paciente, abrangem também familiares, cuidadores e equipe de saúde, visto que enfermidades incuráveis e progressivas afetam o ambiente e todos os envolvidos nele.

Para Lívia, o Dia Mundial dos Cuidados Paliativos é uma forma de sensibilizar a sociedade. “A grande maioria das pessoas teme a morte; por isso, é necessário conversar mais sobre o assunto e entender que doenças que ameaçam a vida têm implicações não só no corpo mas também na autoestima, autonomia, valores e crenças do paciente e de seus familiares. É importante discutir esse tipo de ação e pensar em formas de proporcionar a melhoria da qualidade de vida para essas pessoas”, declara.

A Vitallis é uma operadora de planos de saúde de origem mineira, presente no mercado desde 1996, dedicada à prestação de serviços de saúde em que a pessoa é o centro das atenções. Possui mais de 360 mil clientes, 5 mil empresas prestadoras de serviços e profissionais de saúde. Atualmente, está em mais de 600 cidades no Brasil.

Em 2014, a Vitallis foi incorporada pelo grupo internacional Keralty. Com isso, a Vitallis passou a implementar o modelo diferenciado de saúde baseado em três eixos: sanitário, comunitário e social. O Grupo tem presença em sete países, com infraestrutura clínica, hospitalar e forte atuação social. Com mais de 40 anos de atuação, atende cerca de 4 milhões de clientes com 10 mil médicos, 78 centros médicos e nove hospitais.

Website: http://www.vitallis.com.br