Profissional de saúde reflete sobre a responsabilidade do enfermeiro Pré e Pós-Covid-19

São Paulo – SP 18/9/2020 – Vivemos ainda momentos difíceis onde a pandemia causada pelo novo coronavírus (COVID-19) tem afetado gravemente a vida dos profissionais da saúde.

Além da população em geral a vida dos profissionais da saúde também sofreu uma transformação.

Desde fevereiro de 2020, os brasileiros têm visto a rotina da vida pessoal e profissional mudar drasticamente por conta da pandemia causada pelo novo coronavírus (Covid-19). Além da população em geral, a vida dos profissionais da saúde também sofreu uma transformação. Quem afirma isso é a enfermeira Andrielli Ferreira Benedito. “A pandemia tem afetado gravemente a vida de várias pessoas e o trabalho dos profissionais de saúde que incansavelmente lutam pelos cuidados aos infectados e internados evitando mais disseminação do vírus”. 

Andrielli lembra que durante toda a carreira profissional vivenciou muitos casos com experiências boas e ruins. “Nós profissionais na área da saúde trabalhamos com vidas, com seres humanos, com sentimentos e temos em nós a responsabilidade de oferecer um atendimento de qualidade e excelência onde a humanização e o respeito têm que fazer a diferença na vida daqueles que estão sobre nossos cuidados. Temos jornadas cansativas, exaustivas e estressantes, onde a pressão e as cobranças são diárias, porém o amor, o carinho e o respeito pelo próximo têm que ser implantados e executados em cada atendimento”. 

O enfermeiro é o primeiro profissional de saúde que um paciente se depara dentro do hospital. Com a chegada desse novo coronavírus (COVID-19), no início de 2020, os procedimentos internos se transformaram e os cuidados e as cobranças se multiplicaram, relata a enfermeira.

Segundo o Ministério da Saúde, há no Brasil mais de 900 mil cadastros de profissionais de saúde interessados em atuar na linha de frente no combate à Covid-19 em todo o país. Andrielli afirma que nesse momento os profissionais não estão preocupados com o desconforto das novas regras de trabalho e nem mesmo com as dores e machucados causados pelas máscaras, mas sim com a dor e com a perdas de pacientes que estão muito mais frequentes que antes e se tem que estar com o equilíbrio emocional em dia para lidar com os que ficaram sob os cuidados da equipe. “Não trabalhamos apenas com o paciente, mas temos também suas famílias que estão do lado de fora lutando e intercedendo pela vida e pela volta para casa para celebrar e agradecer. Deixamos nossas famílias para cuidar de outras que nunca nem sequer havíamos conhecido antes, mas sabemos que todo nosso esforço vale a pena”. 

Andrielli finaliza afirmando que espera que, quando tudo isso terminar, todos possam sair mais gratos a Deus pela vida, mais fortes e muito mais humanos. “Espero que tenhamos aprendido o valor de cada segundo respirado, que Deus e a família é tudo que temos e cada dia temos que honrá-los. Que o nosso trabalho venha ser reconhecido e que a cada dia que vivemos possamos nos lembrar o quão guerreiros nós fomos e o quão agraciados nós somos por ter recebido o dom e sermos escolhidos por Deus para cuidar e salvar vidas”, conclui. 

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